terça-feira, 28 de setembro de 2010
Rádio web a socialização da informação
A educação tradicional nos ensinou a sermos passivos e a semos somente sujeitos que "consomem" a informação. Nos acostumamos a ir para a escola, faculdade ou seminário somente para ouvir e depois guardar o conhecimento sem ter, dessa forma, uma dinamicidade da construção do mesmo. As novas tecnologias estãos se fazendo presente e nos convidando a interagir com elas. Não faz mais sentido uma particularização do conhecimento. Devemos ter em mente a necessidade de socialização das idéias. Essa é umas das proposta das rádios Web, não precisamos mais de grandes recursos para montar uma rádio. Podemos observar essa efervescência nos corredores das Universidades, nesses locais podemos ouvir rádios que são produzidas pelos próprios estudantes com o objetivo de discutir determinados temas, pesquisas e ouvir boas músicas. Nesse contexto as rádios web também se destacam, pois possibilitam uma nova alternativa de socialização do conhecimento, esses novos meios não se restringem apenas as academias, alguns projetos já estão sendo desenvolvidos em escolas públicas do estado da Bahia. Através desses recursos é que tomamos consciência de como é importante para o educador está munido desses novos saberes, pois são instrumentos que irão facilitar aprendizagem, além de socializar o conhecimento e propiciar uma prática pedagógica mais prazerosa.Faça uma experiência clik aqui e ouça a rádio da Faced.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Software livre a serviço da liberdade
Nesse novo contexto das novas tecnologias, é de extrema importância que nós como sujeitos, tenhamos acessos a conceitos e ferramentas que nos possibilite um melhor uso dos instrumentos disponibilizados por essas novas tecnologias. O conceito de software livre, para muitos, é algo novo, o conhecimento de um sistema operacional que possibilita a liberdade de poder modificar e adaptá-lo as suas necessidades é algo não divulgado.O software livre incentiva o compartilhamento de informações, é a idéia do fazermos juntos.As vantagens do software livre: liberdade de executar o programa para qualquer fim da forma que se desejar, ajudar a criar sua comunidade publicando versões aperfeiçoadas de forma a permitir que outros se beneficiem do seu trabalho entre outras possibilidades. O software livre é gratuito, ou seja não precisa pagar licença e nem piratear. Visite para conhecer melhor software livre
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
poesia é para se deleitar e se deliciar!!!!
Aviso da Lua que menstrua
Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
Imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado, moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia.
Barriga cresce, explode humanidades
e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar
mas é outro lugar, aí é que está:
cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita..
Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente
que vai cair no mesmo planeta panela.
Cuidado com cada letra que manda pra ela!
Tá acostumada a viver por dentro,
transforma fato em elemento
a tudo refoga, ferve, frita
ainda sangra tudo no próximo mês.
Cuidado moço, quando cê pensa que escapou
é que chegou a sua vez!
Porque sou muito sua amiga
é que tô falando na "vera"
conheço cada uma, além de ser uma delas.
Você que saiu da fresta dela
delicada força quando voltar a ela.
Não vá sem ser convidado
ou sem os devidos cortejos..
Às vezes pela ponte de um beijo
já se alcança a "cidade secreta"
a Atlântida perdida.
Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela.
Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas
cai na condição de ser displicente
diante da própria serpente
Ela é uma cobra de avental
Não despreze a meditação doméstica
É da poeira do cotidiano
que a mulher extrai filosofando
cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso
julgando a arte do almoço: Eca!...
Você que não sabe onde está sua cueca?
Ah, meu cão desejado
tão preocupado em rosnar, ladrar e latir
então esquece de morder devagar
esquece de saber curtir, dividir.
E aí quando quer agredir
chama de vaca e galinha.
São duas dignas vizinhas do mundo daqui!
O que você tem pra falar de vaca?
O que você tem eu vou dizer e não se queixe:
VACA é sua mãe. De leite.
Vaca e galinha...
ora, não ofende. Enaltece, elogia:
comparando rainha com rainha
óvulo, ovo e leite
pensando que está agredindo
que tá falando palavrão imundo.
Tá, não, homem.
Tá citando o princípio do mundo!
( Elisa Lucinda)
Moço, cuidado com ela!
Há que se ter cautela com esta gente que menstrua...
Imagine uma cachoeira às avessas:
cada ato que faz, o corpo confessa.
Cuidado, moço
às vezes parece erva, parece hera
cuidado com essa gente que gera
essa gente que se metamorfoseia
metade legível, metade sereia.
Barriga cresce, explode humanidades
e ainda volta pro lugar que é o mesmo lugar
mas é outro lugar, aí é que está:
cada palavra dita, antes de dizer, homem, reflita..
Sua boca maldita não sabe que cada palavra é ingrediente
que vai cair no mesmo planeta panela.
Cuidado com cada letra que manda pra ela!
Tá acostumada a viver por dentro,
transforma fato em elemento
a tudo refoga, ferve, frita
ainda sangra tudo no próximo mês.
Cuidado moço, quando cê pensa que escapou
é que chegou a sua vez!
Porque sou muito sua amiga
é que tô falando na "vera"
conheço cada uma, além de ser uma delas.
Você que saiu da fresta dela
delicada força quando voltar a ela.
Não vá sem ser convidado
ou sem os devidos cortejos..
Às vezes pela ponte de um beijo
já se alcança a "cidade secreta"
a Atlântida perdida.
Outras vezes várias metidas e mais se afasta dela.
Cuidado, moço, por você ter uma cobra entre as pernas
cai na condição de ser displicente
diante da própria serpente
Ela é uma cobra de avental
Não despreze a meditação doméstica
É da poeira do cotidiano
que a mulher extrai filosofando
cozinhando, costurando e você chega com a mão no bolso
julgando a arte do almoço: Eca!...
Você que não sabe onde está sua cueca?
Ah, meu cão desejado
tão preocupado em rosnar, ladrar e latir
então esquece de morder devagar
esquece de saber curtir, dividir.
E aí quando quer agredir
chama de vaca e galinha.
São duas dignas vizinhas do mundo daqui!
O que você tem pra falar de vaca?
O que você tem eu vou dizer e não se queixe:
VACA é sua mãe. De leite.
Vaca e galinha...
ora, não ofende. Enaltece, elogia:
comparando rainha com rainha
óvulo, ovo e leite
pensando que está agredindo
que tá falando palavrão imundo.
Tá, não, homem.
Tá citando o princípio do mundo!
( Elisa Lucinda)
Cibercultura a nova relação com o saber
Segundo Pierre Levy, "devemos construir novos modelos do espaço do conhecimento. No lugar de representações em escalas lineares e paralelas, em pirâmides estruturadas em "níveis organizadas pela noção de pré-requisito e convergindo para "saberes superiores" a partir de agora devemos preferir a imagem de espaços de conhecimentos emergentes, abertos, contínuos, em fluxos, não lineares se organizando de acordo com objetivos ou contextos, nos quais cada um ocupa uma posição singular e objetiva." A afirmação do teórico nos convida a pensarmos e a desconstruirmos certas noções arraigadas na nossa mentalidade; a do conhecimento como algo estático, imutável e soberano. Nesse novo contexto, ainda segundo Levy, o professor deixa de ser um mero transmissor de conhecimento e é incentivado a torna-se um animador da inteligência coletiva do seu grupo. Os saberes não estão somente dentro da academia ou expostos em livros nas prateleiras da biblioteca, os saberes se encontram também acessíveis em base de dados on-line, ali em frente a tela do computador se construindo e se renovando a cada dia. São alimentados em tempo real pelos fenômenos decorrentes no mundo. Se antes tinhamos verdades inquestionáveis, agora temos a potência da mutação e da bifurcação. Como diz Levy, " o saber, destotalizado, flutua".
Multiculturalismo em um mundo globalizado
A globalização tem permitido o conhecimento e o acesso as diversas culturas que até então eram desconhecidas. O conhecimento de culturas locais nos possibilita, creio eu, o respeito e a valorização de várias manifestações culturais e sociais. Por muito tempo, aprendemos a valorizar só um tipo de cultura, a nossa. Se mantinhamos contato com algo que era distitinto, procuravamos de imediato usar o peso da comparação e dessa forma faziamos a eleição da nossa cultura como superior. Hoje, através de um mundo globalizado (o qual temos acesso através dos aparelhos de novas tecnologias, de redes informacionais e das novas concepções de saberes) sabemos que existem sim culturas diferentes, mas cada qual possui o seu valor e sua singularidade. Como educadores é de suma importância, trabalharmos em sala de aula com esses novos conceitos e tecnologias, para que possamos ´possibilitar a nós e aos nossos educandos o conhecimento e o respeito pela diversidade existente ao nosso redor.
domingo, 5 de setembro de 2010
Pós-modernidade
As mudanças que vem ocorrendo na nossa sociedade nos causam profundo temor, digo temor, pois não estamos preparados para lidar com o inesperado, com as novas transformações e rupturas de pardigmas. Fomos preparados para viver em um universo o qual nos apresentam a história ou estória de forma contínua sem nenhuma ruptura. A história que nos foi contada sempre representou a história "absoluta". Na nossa educação nos ensinaram apenas a "verdade", fomos instruídos a não refletir, pois essa tarefa já haviam feito por nós. Ainda bem que esses tempos mudaram, penso eu, a conjectura atual possibilita que façamos uma reflexão mais crítica sobre a nossa sociedade. Estamos aprendendo que não existe mais uma única história e sim histórias, as quais por muito tempo foram colocadas a margem da construção do conhecimento. O ser humano que sempre encontrou verdades prontas, se defronta agora com um mundo no qual as informações e conhecimentos estão abertos e se estão abertos estão passíveis de serem questionados e repensados. Assim como estamos valorizando e descobrindo culturas diversas e históirias diversas, descobrimos ou reconhecemos a natureza da identidade múltipla existente no ser humano. Hoje posso dizer que não vivo mais uma crise de identidade pois sei que comporto dentro de mim uma multiplicidade de construções. Ora sou mulher, ora sou negra, ora sou mulher e negra, ora sou professora, ora sou filha, ora sou amiga... É para esses tipos de questões que como educadores precisamos nos atentar. A educação é um forte instrumento para as construções culturais e sociais da nossa sociedade, podemos ajudar na formação de cidadãos críticos e reflexivos, como também podemos ajudar a formar sujeitos inertes. A nosso favor, se soubermos usar, temos as novas tecnologias como aliados, instrumentos que permitem a circulação e o acesso a novos conceitos que nos ajudam a desconstruir e reconstruir pardigmas.
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