sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Para onde vai tudo isso?

Uma boa reflexão, dentro dessa revolução tecnológica, é perguntar qual o destino do chamado resíduos eletrônicos produzidos dentro desse contexto digital. Englobamos aqui, dos eletrodomésticos de grande porte, como as geladeiras, máquinas de lavar e aparelhos de ar-condicionado, às peças pequenas e portáteis como celulares, lâmpadas fluorescentes e tocadores de CD ou MP3. Antes feitos para durar, os eletrônicos de consumo hoje são projetados para serem substituídos quando quebrados - e então jogados fora.
Nas duas últimas décadas estivemos assistindo a uma revolução digital. O símbolo dessa era é o avanço do microchip, que se torna cada vez menor, mais rápido e mais barato.Vimos os equipamentos evoluírem exponencialmente e o setor de eletrônicos pessoais explodir. E, enquanto a mídia tem dedicado cobertura extensiva a essa onda de inovação tecnológica, pouca atenção tem sido dada àquilo que ela deixa como rastro. Precisamos estar atentos para um consumo consciente desse equipamentos e não um consumo desenfreado como estamos assistindo. As empresas deveriam se responsabilizar não só pela fabricação, mais também ter responsabilidade com seus produtos até o fim da sua vida útil. Na Suiça dois sistemas de retorno ao fabricante são financiados por uma taxa prévia de reciclagem,um para aparelhos  elétricos (de secadores de cabelo a geladeiras) e outro para eletrônicos (computadores, celulares e afins). Os fabricantes e importadores são responsáveis por seus produtos até o fim de sua vida útil e devem garantir um processo de reciclagem limpo e eficiente. Somente 3% do e-lixo vai para aterros, que são sujeitos a controles rígidos. Para haver uma diminuição do impacto no meio ambiente pelo e-lixo é necessário que as indústrias tomem consciência do seu papel e utilize materiais menos nocivos ao meio ambiente e que os consumidores reflitam sobre o consumo desenfreado desses aparelhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário